“Se botar pra votar, o Brasil vai parar”

As centrais sindicais CSB, CTB, CUT, Força Sindical, Nova Central, UGT e Intersindical aprovaram nesta quarta-feira, 31, a realização de uma Jornada Nacional de Luta contra a reforma da Previdência, com votação prevista para 19 de fevereiro na Câmara dos Deputados. As centrais reagiram contra a atitude de Temer de buscar apoio do mercado no convencimento dos parlamentares indecisos. Em pleno ano eleitoral sabe-se bem que tipo de argumento os empresários farão uso em troca de apoio à reforma.

Em nota divulgada após a reunião, as centrais afirmaram repudiar o que chamam de “campanha enganosa do governo”. Com a palavra de ordem “Se botar pra votar, o Brasil vai parar”, as centrais ainda orientam suas bases a “entrarem em estado de alerta e mobilização nacional imediata, com a realização de assembleias, plenárias regionais e estaduais, panfletagens, blitz nos aeroportos, pressão nas bases dos parlamentares e reforçar a pressão no Congresso Nacional”, além de aumentar o esclarecimento do projeto junto aos trabalhadores e trabalhadoras. “A unidade, resistência e luta serão fundamentais para barrarmos mais esse retrocesso” concluem. O dia nacional de protestos será convocado para 19 de fevereiro.

Além das centrais sindicais reunidas, o Fórum Sindical dos Trabalhadores – FST, do qual a CNTS faz parte, e outros movimentos sociais e entidades dos trabalhadores estão se organizando para programar mobilizações na tentativa de barrar a reforma da Previdência de Temer. A CSP Conlutas – Central Sindical e Popular, por exemplo, vem afirmando a necessidade de, além de uma jornada de luta, construir uma greve geral, como a que ocorreu no dia 28 de abril de 2017, com todas as centrais sindicais unificadas, mostrando o peso da classe trabalhadora do país, majoritariamente contrária à PEC 287/16 da reforma da Previdência.

No próximo sábado, 2, e domingo, 3, os servidores públicos federais também realizarão reunião ampliada, convocada pelo Fonasefe – Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais e pelo Fonacate – Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado, para traçar estratégias contra a reforma previdenciária. (Com Agência Sindical)

 






 

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