Conselho de Representantes aprova balanço financeiro

Conselho de Representantes da CNTS aprovou, por unanimidade, o balanço financeiro de 2016. Os dirigentes se reuniram na sede da Confederação nos dias 25 e 26 de julho para apreciar o uso dos recursos nas ações e atividades realizadas. Na reunião, a diretoria da CNTS também apresentou ao Conselho um relatório com mais de 60 páginas, detalhando as atividades realizadas em 2016, e o parecer aprovado pelo Conselho Fiscal, que se reuniu nos dias 20 e 21 de julho, na sede da Confederação. O documento também foi aprovado na íntegra.

Segundo o tesoureiro-geral, Adair Vassoler, apesar do cenário político desfavorável, a CNTS teve grande atuação. “O ano de 2016 foi um ano muito difícil para o movimento sindical, principalmente, para os trabalhadores. Passamos por grandes dificuldades, mas a Confederação permaneceu aguerrida e atuante com participação em audiência pública, realização de seminários, encontros estaduais nas bases e junto às federações, atuando e cobrando dos parlamentares, buscando sempre o melhor para a classe trabalhadora”.

Adair Vassoler destacou ainda as lutas que a Confederação teve para enfrentar a reforma trabalhista aprovada pelo Congresso. “A CNTS atuou firmemente para que a reforma não passasse. Participamos de diferentes eventos como o Ocupa Brasília e greve geral, tudo que fosse para não aprovar a reforma, que tira tantos direitos dos trabalhadores, mas infelizmente a luta foi em vão. Mas não vamos parar por aqui. Temos outras batalhas pela frente, como a reforma da Previdência e a reforma política”.

Reforma trabalhista

Um dos pontos da reforma trabalhista é o fim da contribuição obrigatória, que visa enfraquecer o movimento sindical. O tesoureiro-geral da CNTS destacou que esse é o momento de todo o movimento sindical se unir para juntos fortalecer as lutas em favor do trabalhador. ”Não podemos parar agora. Isso é tudo que o governo e as entidades patronais querem. Ao contrário, vamos enfrentar todas as barreiras em defesa dos direitos dos trabalhadores“, concluiu.