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Comissão julgadora define hino da CNTS

Oficialmente a CNTS já tem o seu próprio hino. Depois de mais de seis meses de concurso, a comissão julgadora composta pelos professores de instrumentos e canto, Cleber Barreto da escola Escala Musical; Madelon Guimarães, da Escola de Música de Brasília, que presidiu a comissão; Paulo Roberto Martins,  subtenente da banda de música da Polícia Militar do Distrito Federal; o secretário-Geral da CNTS, Valdirlei Castagna; e o conselheiro fiscal, Walter José Bruno D’ Emery reuniram-se na sede da CNTS e decidiram que o hino inscrito sob o  pseudônimo ‘Canarinho’ com título ‘Confederação Nacional dos Trabalhadores na Saúde’ composto por Vilmair Weirich em parceria com Patricia Duarte Gomes foi o vencedor por decisão unânime da comissão.

Os jurados técnicos tiveram olhar criterioso para a avaliação dos hinos, tanto em relação à história da CNTS, quanto à  parte técnica. Eles identificaram alguns problemas de prosódia, métrica, partitura, voltas e ritmos. Problemas que serão corrigidos pela Confederação, que irá regravar o hino vencedor, com adaptações técnicas sugeridas pelos profissionais da área. O hino será apresentado dia 18 de novembro, durante a realização do 2º Congresso Eleitoral da CNTS – Trabalho, Saúde e Democracia.

A professora Madelon se pautou pelo lado humano na escolha do hino vencedor. “Não podemos olhar só os direitos sociais e trabalhistas conquistados, mas a relação entre o profissional e o paciente. No hino, nós precisamos identificar isso”.

Já o professor Cleber Barreto, que faz trabalho cantando em hospitais e presencia o dia a dia dos profissionais da saúde, se atentou mais à letra do que próprio arranjo. “As letras de todos os concorrentes estavam bem interessantes. Teve uma que eu me atentei mais porque senti o lado emocional da letra. Trabalho em hospitais há anos tocando para pacientes e fico estudando como que o médico chama o paciente, como o enfermeiro vem atender, então achei, entre as propostas do hino, uma letra em que mostra o profissional lidando com o ser humano”, concluiu.

O subtenente Paulo Roberto Martins se atentou à história da entidade. “Além da questão histórica, que é muito importante para o hino, as letras abordaram muito bem o lado humano das profissões na saúde”, finalizou.

O secretário-geral da CNTS destacou na sua escolha a letra que fala mais da história da entidade e o fortalecimento da categoria profissional e frisou a importância de a Confederação ter um hino. ”É importante a CNTS ter um hino próprio para ser apresentado em momentos institucionais e eventos. Através da letra do hino as pessoas venham conhecer a Confederação”.

Já na avalição de cada proposta apresentada, Castagna se atentou mais à letra. ”Achei as letras bem interessantes e fiquei surpreso em saber que os profissionais conhecem a história da CNTS. O fato de a Confederação ter seu hino criado pela categoria profissional e não ter sido produzido pela própria entidade traz mais riqueza e mostra como os profissionais enxergam a Confederação”, concluiu.

Segundo o membro do Conselho Fiscal, Walter D’ Emery, é preciso avaliar o dia a dia do profissional. “Como trabalhador da saúde e militante de dentro do hospital, o que mais me tocou foi a sensibilidade daquilo que o trabalhador transmite no seu ambiente de trabalho. Não fui muito pela parte técnica”. 

CNTS

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