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Arte: Portal PT

Centrais sindicais organizam “Dia do Basta” em 10 de agosto

Sindicalismo

Desemprego crescente, ataques aos direitos sociais e trabalhistas, ameaças à aposentadoria são alvo dos protestos organizados pelas centrais CSP-Conlutas, Intersindical, Força Sindical, CTB, NCST, CGTB, UGT, CUT e CSB para esta sexta-feira, 10 de agosto, o Dia do Basta. Outras lutas e reivindicações fazem parte da agenda nesse dia, dentre elas revogar a Emenda Constitucional 95/2016, que congela os investimentos públicos por 20 anos; renovar a política de valorização do salário mínimo; e revogar pontos negativos da reforma trabalhista e da terceirização.

A CNTS convoca suas entidades de base a se unir ao movimento das centrais sindicais em prol de melhorias à classe trabalhadora. “O momento exige resistência e luta do movimento sindical em torno da reconquista de direitos usurpados pelo governo Temer”, disse o presidente da Confederação, José Lião de Almeida.

“Não é possível conviver com um desemprego que atinge mais de 13 milhões de pessoas, muitas no desalento, sem esperança de uma mudança positiva no país, com empresas fechando e cada vez mais trabalhadores ficando sem seus direitos, além de uma lei trabalhista selvagem e desumana”, afirma Miguel Torres, presidente interino da Força Sindical.

“Vamos unir forças e demonstrar toda a capacidade de organização do movimento sindical”, disse Sérgio Nobre, secretário-geral da CUT.

O presidente em exercício da CTB, Divanilton Pereira, disse que a data tem como origem “uma plataforma unitária das centrais”, referindo-se à agenda com 22 itens aprovada há um mês. Os eixos da mobilização de 10 de agosto incluem ainda protestos contra a elevação dos preços de petróleo e derivados e defesa dos direitos previdenciários.

“Diante do atual momento em que os trabalhadores têm seus direitos ameaçados, a unidade das centrais é muito importante”, destacou Luiz Gonçalves, presidente da Nova Central/SP.

O secretário-geral da CSP-Conlutas, Paulo Barela, ressaltou a importância da unidade em torno das pautas que têm afetado diretamente os trabalhadores. “A CSP-Conlutas empreenderá todos os esforços para a construção de mobilizações no dia 10 de agosto. Essa é a orientação para todas nossas entidades e movimentos filiados. Independente do calendário eleitoral, o momento exige que organizemos os trabalhadores por baixo, nas bases, para a luta. Os ataques e as reformas, como a da Previdência, seguirão neste ou no próximo governo, seja quem for”, disse.

Confira os locais e horários dos atos confirmados:

Bahia – Salvador, concentração às 8h30, em frente ao mercado modelo

Ceará – Fortaleza, praça da Bandeira, na região central, a partir das 9h

Goiás – Goiânia, concentração na esquina das av. Anhanguera e Tocantins, às 16h, e caminhada até a praça do Centro Universitário

Minas Gerais – Belo Horizonte, ato público na praça da Estação, das 7h às 9h e panfletagem no centro das 16h às 18h30h

Pará – Belém, mercado de São Brás, às 17h

Paraná – Curitiba, Fiep, às 11h

Pernambuco – Recife, na praça da Democracia Derby, às 15h

Rio Grande do Sul – Porto Alegre, Fecomércio, às 8h

Rio de Janeiro – Na Praça XV, às 16h, diversos atos menores e paralisações estão marcados ao longo do dia.

São Paulo – Fiesp, às 10h

Sergipe – Aracaju, praça General Valadão, às 15h. (Fontes: Portal Vermelho e Esquerda Online)

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