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Foto: Mídia Ninja

Contato com petróleo requer cuidados para evitar problemas de saúde

Saúde

As dezenas de voluntários que ajudam na limpeza das praias devem usar luvas, botas, máscara e calças compridas. Aos profissionais de saúde, o Ministério da Saúde recomenda atenção aos sinais e sintomas característicos de intoxicação.

Enquanto as manchas de óleo avançam pelas praias do Nordeste, grupos de voluntários se organizam para ajudar na remoção do poluente, que fica impregnado na areia e nos corais. Mas especialistas alertam sobre a necessidade de se proteger adequadamente para evitar que o contato com o petróleo traga prejuízos à saúde. Isso porque o material pode desencadear doenças de pele e a inalação dos gases liberados com a vaporização do petróleo pode levar a doenças respiratórias, como bronquite e asma.

Além disso, em caso de exposição prolongada pode haver problemas mais graves. “Petróleos que possuem mais benzeno em sua composição podem, em casos mais graves, provocar alterações neurológicas e até leucemia”, diz Anthony Wong, diretor do Centro de Assistência Toxicológica da Universidade de São Paulo – USP. Por esse motivo, recomenda-se que os banhistas se mantenham longe do mar e, em caso de contato, lavem-se imediatamente com água e sabão.

Para quem participa dos mutirões, que têm conseguido recolher grandes porções do óleo, a recomendação é utilizar roupas com proteção UV, luvas e botas que protejam a pele do contato direto com o resíduo. Uma vez que aconteça, lavar com sabonete neutro e água em abundância. O óleo mineral também pode ser utilizado. Para os olhos, a indicação é o uso de soro fisiológico. Em caso de irritação, a primeira orientação é buscar assistência médica.

Aos profissionais de saúde, o Ministério da Saúde recomenda atenção aos sinais e sintomas característicos de intoxicação. Ressalta-se que os casos suspeitos e confirmados de intoxicação exógena devem ser notificados na respectiva ficha do Sistema Nacional de Agravos de Notificação – Sinan, conforme determina a Portaria de Consolidação 4/2017. Em caso de dúvidas, recomenda-se consulta ao documento Instruções para preenchimento da Ficha de Investigação de Intoxicação Exógena no Sinan – Sistema de Informação de Agravos de Notificação1

Fonte: Com Veja e Folha PE
CNTS

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